João Dias Ferreira é pianista, compositor e professor de música, licenciado em Música – Piano Jazz pela ESML (Escola Superior de Música de Lisboa). Atualmente frequenta uma Pós-Graduação em Composição e Produção Musical para Cinema na Universidade Lusófona.

Ao longo da sua carreira artística, venceu o concurso Rock Rendez Worten com a banda Chapa Dux, originando a gravação de um disco e uma atuação no SXSW em Austin, Texas. Participou em competições internacionais de jazz em Frosinone, Itália, e Trebujena, Espanha, com o Nebuchadnezzar Group. Foi nomeado para os International Portuguese Music Awards na categoria de melhor composição instrumental com a peça Saudades Tuas. Também se apresentou ao vivo na rádio nacional Antena 2 e em salas e festivais notáveis como a Casa da Música (Porto), Teatro São Luís, Festival Musa (Cascais) e SXSW (EUA). 

De 2019 a 2020, viveu na Croácia, onde colaborou com músicos locais. Estudou e inspirou-se na música dos Balcãs, que culminou numa série de arranjos para um quarteto de etno jazz, actualmente em digressão por Portugal como Džezva.

Os seus projetos musicais incluem bandas como Chapa Dux (álbuns: Infinitree 2011, Be Strong 2012, #Onelove 2016), Mimicat, Nebuchadnezzar Group (álbuns: Nebuchadnezzar 2015, Travellers 2018, Cântico 2022), Manuel Rocha 4tet (álbum: Manuel Rocha Quarteto 2019), João Ferreira e Darko Misirača Quartet, Saša Nestorović Quartet, Vale (álbum: Vale 2021), Manuel Rocha (álbum: Arco 2022), João Ferreira Quintet e Cinese.

Juntamente com a artista visual Marta Fiolić funda εntropiα, um coletivo artístico dedicado à exploração e fusão de som, música e imagem, com uma forte vertente social e comunitária. Desde então, o coletivo tem desenvolvido trabalhos distintos – soundwalk colaborativo acompanhado por uma série de vídeos com os jovens do bairro do Rego, em Lisboa, no âmbito do projeto A-Place | Connecting Places through Networked Artistic Practices, um trabalho que foi destacado no New European Bauhaus Festival, em Bruxelas, em junho de 2022; três vídeos e peças sonoras desenvolvidas durante um workshop com Pablo Sanz no festival Lisboa Soa em agosto de 2022; instalação audiovisual colaborativa Passages com a associação SOMOS MULHERES, sobre as mulheres em situação de sem-abrigo em Lisboa; exploração audiovisual com o projeto de inclusão social Aqui há Som na região do Algarve; um workshop de criação coletiva, explorando e mapeando os sons do Barreiro; e, finalmente, Cinese, um projeto multidisciplinar em desenvolvimento.